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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Foto aérea da entrada da Cidade (foto gentilmente cedida pelo Sr João Carlos Castro Tito)

Aeroporto Municipal
                O Aeroporto Municipal está situado na zona urbana do Município, ao sul do perímetro urbano. É de propriedade da Prefeitura Municipal, sendo por ela administrado. Atualmente, três empresas utilizam a área do Aeroporto Municipal; duas empresas de aviação agrícola.

Foto aérea antiga da Praça Borges de Medeiros

Fatos Históricos

domingo, 29 de janeiro de 2012

Rio Santa Maria, no final da rua Amaro Souto e fundos do 4º RCC

                   Há vários anos, tem sido constatada a degradação da área abrangida pela bacia hidrográfica do rio Santa Maria, tanto pelo poder público quanto pelas populações que nela residem. Fez-se longo estudo da problemática através de representantes dos municípios interessados, por técnicos do Conselho de Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Sul e pela FEPAM, criando-se, destarte, em dezembro de 1994, o Comitê de Gerenciamento do Rio Santa Maria, cujo objetivo é a recuperação e aproveitamento racional dos recursos hídricos, revertendo as condições críticas do rio, como:
  • Retirada da mata ciliar;
  • Queima das formações arbóreo-arbustivas de campo;
  • Assoreamento do leito outrora navegável, com transbordamentos em épocas de cheia;
  • Existência de mais de 700 pontos de tomada de água por bombas de irrigação;
  • Inúmeros afluentes interrompidos por barragens sem planejamento;
  • Exploração intensa de areia nas margens e no leito dos rios;
  • Contaminação das águas por defensivos agrícolas e efluentes líquidos de diferentes origens (salienta-se a inexistência de dados sobre poluição das águas por substâncias químicas).

Por-do-sol no Pampa Gaucho

Clima
                O clima é temperado subtropical úmido, com verões quentes e invernos frios A temperatura média no mês de janeiro superior a 32°C, e temperatura mínima registrada geralmente no mês de julho, ficando em torno de 3°C.
  • Média anual de chuvas: 1300 - 1600mm
  • Ventos: predomina a massa Sul-atlântica (leste-oeste)
  • Geadas: 10 – 15 dias por ano.
  • Insolação: 2.200/2.800 horas por ano.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Quartel do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar

ORIGEM E EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES DE BOMBEIROS NO BRASIL E NO
RIO GRANDE DO SUL

              Em 02 de julho de 1856, o Imperador D.Pedro II, assinava o Decreto Imperial nº 1.775, que regulamentava, pela primeira vez no Brasil, o serviço de extinção de incêndio. Nessa época, ao sinal de incêndio, o badalar dos sinos alertava homens, mulheres e crianças que ficavam em fila e, do poço mais próximo, passavam baldes de mão em mão, até chegarem ao local que estivesse em chamas. Para oficializar a importância do bombeiro, o Presidente da República Getúlio Vargas, decidiu que todo o dia 2 de julho deve ser dedicado a homenagear esses profissionais.

A preocupação em combater o fogo é antiga na história do homem. Já no século XVII a.C., o Imperador Hamurabi incluiu em seu famoso código as primeiras normas de prevenção contra incêndio.
Durante as transformações que o mundo sofreu, houve o registro escrito do que pode ser considerado grupamento de bombeiros instalado (China, ano de 564 a.C.).
Vamos ver na longa trajetória do homem as iniciativas de cada civilização para tratar do assunto:
Roma (atual Itália), ano 6º da era cristã – primeiro corpo de bombeiros militar;
Paris (França), 1811 – modelo de bombeiros de Napoleão;
Brasil, (Rio de Janeiro) 1856 – Corpo Provisório de Bombeiros da Corte (baseado no modelo militar francês, mas com resquícios da influência inglesa e alemã).

NO RIO GRANDE DO SUL Em 1895, com quase 70 mil habitantes, Porto Alegre passava por um frenético período de expansão. A luz elétrica levada a particulares por uma companhia inglesa desde 1873, alcançava um número cada vez maior de residências. A iluminação pública contabilizava mais de 600 lampiões a gás.

Aparentemente, os serviços urbanos não deixavam nada a desejar e o porto-alegrense desfrutava de uma agradável vida comunitária, sem maiores sustos e percalços. Mas não era bem assim, havia incêndios a perturbar esse belo cenário e não existia quem os combatesse com eficiência. A cidade não contava com um serviço oficial de combate ao fogo, que até então se limitava a um desorganizado e desaparelhado corpo de voluntários, incapaz de enfrentar sinistros de maior vulto.
É aí que entram, nessa história, as Companhias de Seguros então instaladas em Porto Alegre. preocupadas com a quantidade de incêndios e com a forma ineficaz de combatê-los – que além de tudo lhes prejudicava a saúde financeira – elas tomaram a iniciativa de fundar, estruturar e administrar um Corpo de Bombeiros, o primeiro da história da cidade, tão bem equipado quanto o das capitais brasileiras de seu porte, e com o passar do tempo estenderam esse serviço `as principais cidades do interior.
Na época, final do século passado, eram comum as Companhias Seguradoras instaladas no país criarem e manterem Corpos de Bombeiros, já que de qualquer forma a maioria das grandes cidades não dispunha de condições financeiras para assegurar esse serviço de forma eficiente.
No dia 27 de junho de 1935, o General Flores da Cunha, interventor no Governado do Estado, assinou decreto transferindo "o Corpo de Bombeiros Particular de Porto Alegre à Brigada Militar".

Em Rosário do Sul a criação do Corpo de Bombeiros se deu após alguns sinistros como o incêndio no supermercado Minuano na rua Marechal Floriano, o incêndio no sub solo da igreja matriz, na loja de moveis na rua Voluntários da Pátria, o tombamento de uma carreta de combustível no trevo de acesso a Rosário do Sul, acidentes automobilísticos nas BRs como o ocorrido com 11 padres católicos na BR 290, alem de grandes enchentes e afogamentos no Rio Santa Maria , Ibicui e barragens da região.
O Comando da Brigada Militar juntamente com a comunidade rosariense e suas forças vivas, iniciaram em 1977 um trabalho para instalação do corpo de Bombeiros em Rosário do Sul.
No dia 23 de fevereiro de mil novecentos e noventa e nove, foi instalada a Sede do Corpo de Bombeiros em Rosário do Sul, no antigo mercado da Cotriros, criado através de ato governamental do Sr. Governador do Estado Olívio Dutra. O 1º Sargento da reserva altiva Jair Rodrigues Mendes, passou a comandar 13 servidores militares, logo após estiveram no Comando da Seção de Combate a Incêndios de Rosário do Sul, o 1º Tenente da reserva altiva Rogério Luis da Silva, 1º Ten da reserva altiva Antonio Carlos da Silveira Flores, 1º Ten da reserva altiva Elton José Macedo Trindade, e atualmente é Comandada pelo Capitão do Quadro de Oficiais do Estado Maior Gerson Luiz da Silva Rodrigues.
Em 07 de outubro de 2004, foi inaugurada as novas instalações do quartel de bombeiros na rua Amaro Souto nº 1924, no prédio onde funcionava a inspetoria veterinária, obra esta realizada pela prefeitura Municipal em três fases, iniciada no ano de 2001 e concluída em 2004. No mesmo ano o Corpo de Bombeiros recebeu do Estado uma viatura Auto tanque, zero quilometro com capacidade de sete mil litros de água para o Combate a Incêndios, atualmente o corpo de Bombeiros possui duas viaturas de Combate a Incêndios e cinco viaturas leves, entre elas uma ambulância/resgate zero quilômetro, que foi recebida através da consulta popular, do Estado no ano de 2009, possui um efetivo de 32 servidores estaduais.

Trevo na entrada da cidade

Acessos Rodovia

Cidades Vizinhas

                                                 Cidades que fazem divisa com Rosário do Sul:

Arquitetura

                                                               População
Com uma população total de 41.363 habitantes, conforme dados de 2007.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Rio Santa Maria (foto gentilmente cedida pelo Sr João Alfredo Menna Barreto)

     Rio Santa Maria:
                Há vários anos, tem sido constatada a degradação da área abrangida pela bacia hidrográfica do rio Santa Maria, tanto pelo poder público quanto pelas populações que nela residem. Fez-se longo estudo da problemática através de representantes dos municípios interessados, por técnicos do Conselho de Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Sul e pela FEPAM, criando-se, destarte, em dezembro de 1994, o Comitê de Gerenciamento do Rio Santa Maria, cujo objetivo é a recuperação e aproveitamento racional dos recursos hídricos, revertendo as condições críticas do rio, como:
  • Retirada da mata ciliar;
  • Queima das formações arbóreo-arbustivas de campo;
  • Assoreamento do leito outrora navegável, com transbordamentos em épocas de cheia;
  • Existência de mais de 700 pontos de tomada de água por bombas de irrigação;
  • Inúmeros afluentes interrompidos por barragens sem planejamento;
  • Exploração intensa de areia nas margens e no leito dos rios;
  • Contaminação das águas por defensivos agrícolas e efluentes líquidos de diferentes origens (salienta-se a inexistência de dados sobre poluição das águas por substâncias químicas).
Os trabalhos previstos subdividir-se-ão em duas etapas, de acordo com os pontos em melhor estado de conservação, os pontos mais críticos, as recomendações e os procedimentos necessários aos objetivos do Comitê: a primeira abrange desde as nascentes do rio Santa Maria (em Dom Pedrito) e toda a área compreendida no Município de São Gabriel. A segunda etapa concerne aos Municípios de Rosário do Sul e Cacequi. No Município de Dom Pedrito, está prevista no projeto a construção de duas barragens nas cabeceiras do rio Santa Maria, cujas finalidades essenciais são a ampliação da área irrigável, bem como a regularização do volume de águas.
Principais vias hídricas da bacia do rio Santa Maria: rios Ibicuí da Armada, Cacequi, Ibicuí da Faxina, Santa Maria Chico, arroios Vacaquá, Saicã. Rio Ibirapuitã:
No território de Rosário do Sul, encontra-se a porção leste da Área de Proteção Ambiental (APA) do Ibirapuitã, iniciativa da Fundação Rio Ibirapuitã, organização não-governamental, abrangendo cerca de 318.000 hectares (nos municípios de Rosário do Sul, Alegrete, Quaraí e Santana do Livramento). Criada em 1976:
Em estudos e observações realizadas pelo IBAMA, localizaram-se 148 das 563 espécies de aves do Rio Grande do Sul, incluindo algumas em extinção, como o Gavião-bombachinha e a Águia-chilena, e mamíferos, como a Lontra, lobo-guará, Veado-campeiro, Mão-pelada, Bugio, Zorrilho, sorro, graxaim-do-campo, emas, entre outros. No Município de Rosário do Sul encontra-se a Serra do Caverá, lugar do qual a FURI mais reclama acerca de desmatamentos e queimadas em algumas de suas áreas.
Principais rios da bacia em Rosário do Sul: arroios Caverá, Caverazinho, Ibirapuitã-Chico.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Praia das Areias Brancas na alta temporada (foto do Orkut do meu amigo Paulo Rogerio Vieira Dias)

Turismo
                   Possui uma das maiores balneários de água doce do estado: A Praia das Areias Brancas, onde se localiza o Rio Santa Maria, cruzado pela Ponte Marechal José de Abreu a terceira maior do país, 1 772 metros. Muitos turistas argentinos e uruguaios visitam esta cidade no verão. Na Avenida Beira-Rio encontram-se inúmeros locais para lazer, como bares, restaurantes e boates. Há também uma área para a prática de esporte e um camping.

4º Regimento de Carros de Combate (portão das armas)

O 4º Regimento de Carros de Combate (4º RCC), conhecido como Regimento Passo do Rosário, é uma Organização Militar do Exército Brasileiro, sediada em Rosário do Sul, no Rio Grande do Sul.
                                 
                                                                       História

                O regimento foi criado em 19 de Abril de 1939, data em que a extinta 3ª Companhia de Infantaria Motorizada, já transformada em I/3º RCT, deslocou-se de sua sede, na cidade de Bagé, passando a constituir o 2º Regimento de Cavalaria Transportado.
Pelo Decreto-lei nº 2.872, de 14 de Dezembro de 1940, o 2º RCT foi instalado provisóriamente, a partir de 1 de Janeiro de 1941, na cidade de Rosário do Sul. A sua organização foi oficializada por Ordem publicada no Boletim Regional nº 9, de 11 de Janeiro de 1941, sendo constituído pelo I/3º RCT (já aquartelado em Rosário do Sul), acrescido do I/2º RCT (da cidade de Santa Maria, cujos efetivos chegaram a 6 de Junho), e do I/1º RCT (da cidade de Itaqui, cujos efetivos chegaram a 6 de Julho desse ano).
Em cumprimento ao Decreto-lei nº 4.327, de 8 de Abril de 1942, procedeu-se a criação do Esquadrão de Metralhadoras e Engenhos (Petrecho Pesado) e do IV Esquadrão de Fuzileiros que, junto com os outros três Esquadrões e o Extra Numerário (Comando e Serviços), constituíram, pela convocação de reservistas, a Primeira Organização de Guerra do 2º RCT.
Pouco depois, em 12 de Abril de 1943, conforme determinado pela Lei nº 5.338/A, modificou-se a denominação de Regimentos de Cavalaria Transportados para Regimentos de Cavalaria Motorizados (RCMs), passando assim, o Regimento a denominar-se 2º Regimento de Cavalaria Motorizado (2º RCM).
Em 1946, o Regimento teve a sua organização modificada pelo Boletim Reservado nº 6, de 13 de Dezembro de 1945 do 1º Corpo de Cavalaria, mediante a redução do 2º Esquadrão de Fuzileiros, ao passo que, por ato anterir, o 4º Esquadrão de Fuzileiros não mais existia.
Entretanto, o 2º RCT apenas teve a sua Unidade Administrativa criada a 18 de Abril de 1948, ocasião em que o Tenente-coronel Manoel de Azambuja Brilhante recebeu o Comando do 3º Esquadrão (ex-I/3º RCT) do 1º Tenente Mezofante Gomes Pinto.
Em 1952, o 2º RCM teve uma vez mais modificada a sua organização, quando o 1º e o 3º Esquadrão de Fuzileiros foram transformados em Esquadrão de Petrecho Pesado e Esquadrão de Comando e Serviços.
Tendo sido encontrados, em 1957, os despojos dos combatentes da batalha do Passo do Rosário (1827), por uma comissão composta por civis e militares na região denominada "Mão Preta", esses despojos permaneceram sob a guarda do Regimento até 21 de Março de 1968, quando o Exército Brasileiro ergueu um monumento aos heróis daquela batalha.
A 30 de Setembro de 1958 foi obtida para uso do Regimento uma área de cem hectares na região da "Invernada Passo da Divisa", no campo nacional da Coudelaria do Saicã. Posteriormente, em 14 de Outubro de 1964 o Regimento recebeu a invernada do "Barro Vermelho", com uma área de 747,83 hectares, que somou-se à anterior.
Em 22 de Dezembro de 1971 foi criado o 4º Regimento de Carros de Combate por transformação do 2º RCM (Portaria Ministerial nº 040-GB/Reservada), com subordinação à 6ª Brigada de Infantaria Blindada, com sede em Santa Maria.
Anualmente, o 4º RCC realiza uma homenagem, sob a forma de encenação, aos heróis mortos na batalha do Passo do Rosário.
O 4º RCC foi o primeiro órgão público a ser finalista do Prêmio Nacional da Qualidade, de 2008. Este prêmio é o maior reconhecimento à excelência na gestão das organizações sediadas no Brasil. No ano de 2008 o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) chega a sua 17ª edição.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Foto aérea de 1953 da praça Borges de Medeiros

História

                    Em 1814, houve a concessão de uma sesmaria do Passo do Rosário, feita em favor de um morador da localidade (José Machado de Sousa), onde aparece pela primeira vez a denominação "Rosário". Em 1939, a cidade já era conhecida como Cidade de Rosário.
Na década de 1940, houve um movimento para que o nome da cidade fosse trocado a fim de evitar confusões com Rosário (cidade argentina). Parte da população era a favor da mudança do nome para "Minuano", enquanto outros preferiam o nome tradicional, que acabou sendo mantido, com o acréscimo de "do Sul", devido à localização geográfica da cidade.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Rio Santa Maria,enchente de 2009

                                                                       Rio Santa Maria:
             Há vários anos, tem sido constatada a degradação da área abrangida pela bacia hidrográfica do rio Santa Maria, tanto pelo poder público quanto pelas populações que nela residem. Fez-se longo estudo da problemática através de representantes dos municípios interessados, por técnicos do Conselho de Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Sul e pela FEPAM, criando-se, destarte, em dezembro de 1994, o Comitê de Gerenciamento do Rio Santa Maria, cujo objetivo é a recuperação e aproveitamento racional dos recursos hídricos, revertendo as condições críticas do rio, como:
  • Retirada da mata ciliar;
  • Queima das formações arbóreo-arbustivas de campo;
  • Assoreamento do leito outrora navegável, com transbordamentos em épocas de cheia;
  • Existência de mais de 700 pontos de tomada de água por bombas de irrigação;
  • Inúmeros afluentes interrompidos por barragens sem planejamento;
  • Exploração intensa de areia nas margens e no leito dos rios;
  • Contaminação das águas por defensivos agrícolas e efluentes líquidos de diferentes origens (salienta-se a inexistência de dados sobre poluição das águas por substâncias químicas).
Os trabalhos previstos subdividir-se-ão em duas etapas, de acordo com os pontos em melhor estado de conservação, os pontos mais críticos, as recomendações e os procedimentos necessários aos objetivos do Comitê: a primeira abrange desde as nascentes do rio Santa Maria (em Dom Pedrito) e toda a área compreendida no Município de São Gabriel. A segunda etapa concerne aos Municípios de Rosário do Sul e Cacequi. No Município de Dom Pedrito, está prevista no projeto a construção de duas barragens nas cabeceiras do rio Santa Maria, cujas finalidades essenciais são a ampliação da área irrigável, bem como a regularização do volume de águas.
Principais vias hídricas da bacia do rio Santa Maria: rios Ibicuí da Armada, Cacequi, Ibicuí da Faxina, Santa Maria Chico, arroios Vacaquá, Saicã. Rio Ibirapuitã:
No território de Rosário do Sul, encontra-se a porção leste da Área de Proteção Ambiental (APA) do Ibirapuitã, iniciativa da Fundação Rio Ibirapuitã, organização não-governamental, abrangendo cerca de 318.000 hectares (nos municípios de Rosário do Sul, Alegrete, Quaraí e Santana do Livramento). Criada em 1976:
Em estudos e observações realizadas pelo IBAMA, localizaram-se 148 das 563 espécies de aves do Rio Grande do Sul, incluindo algumas em extinção, como o Gavião-bombachinha e a Águia-chilena, e mamíferos, como a Lontra, lobo-guará, Veado-campeiro, Mão-pelada, Bugio, Zorrilho, sorro, graxaim-do-campo, emas, entre outros. No Município de Rosário do Sul encontra-se a Serra do Caverá, lugar do qual a FURI mais reclama acerca de desmatamentos e queimadas em algumas de suas áreas.
Principais rios da bacia em Rosário do Sul: arroios Caverá, Caverazinho, Ibirapuitã-Chico.

OLIVEIRA SILVEIRA, Uma justa homenagem ao poeta rosariense idealizador do dia da consciência negra (20 de novembro)



Oliveira Silveira "in memorian"

Poeta negro brasileiro, nascido em 1941 na área rural de Rosário do Sul,Estado do Rio Grande do Sul. Filho de Felisberto Martins Silveira, branco brasileiro de pais uruguaios, e de Anair Ferreira da Silveira, negra brasileira de cor preta, de pai e mãe negros gaúchos.

Graduado em Letras – Português e Francês com as respectivas Literaturas – pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul,UFRGS. Docente de português e literatura no ensino médio. Atividades jornalísticas. Ativista do Movimento Negro.

Um dos criadores do Grupo Palmares, de Porto Alegre. Estudou a data e sugeriu a evocação do 20 de Novembro,lançada e implantada no Brasil pelo Grupo Palmares a contar de 1971,tornando-se Dia Nacional da Consciência Negra em 1978, denominação proposta pelo Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, MNUCDR.
Como escritor, publicou até 2005 dez títulos individuais de poesia – Pêlo escuro, Roteiro dos tantãs, Poema sobre Palmares, entre outros – e participou de antologias e coletâneas no país e no exterior: Cadernos negros, do grupo Quilombhoje, e A razão da chama, de Oswaldo de Camargo, em São Paulo-SP; Quilombo de Palavras, organização de Jônatas Conceição e Lindinalva Barbosa, em Salvador, na Bahia; Schwarze poesie/Poesia negra e Schwarze prosa/Prosa negra, organizadas por Moema Parente Augel e editadas na Alemanha por Édition diá em 1988 e 1993, com tradução de Johannes Augel; ou revista Callaloo volume 18, número 4, 1995, e volume 20, número 1 (estudo de Steven F. White), 1997, Virgínia, Estados Unidos.

Na imprensa, publicou artigos, reportagens, e alguns contos e crônicas. Participou com artigos ou ensaios em obras coletivas,caso do ensaio Vinte de novembro:história e conteúdo, no livro Educação e Ações Afirmativas, organizado por Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva e Válter Roberto Silvério – Brasília: Ministério da Educação/Inep, 2002.

Entre algumas distinções recebidas: menção honrosa da União Brasileira de Escritores, do Rio de Janeiro, pelo livro Banzo Saudade Negra em 1969; medalha cidade de Porto Alegre, concedida pelo Executivo Municipal em 1988; medalha Mérito Cruz e Sousa, da Comissão Estadual para Celebração do Centenário de Morte de Cruz e Sousa – Florianópolis-SC, 1998; Troféu Zumbi, obra de Américo Souza, concedido pela Associação Satélite-Prontidão, da comunidade negra de Porto Alegre, 1999; Comenda Resistência Civil Escrava Anastácia, da Rua do Perdão, evento cultural negro, Porto Alegre, 1999; e Tesouro Vivo Afro-brasileiro, homenagem do II Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, realizado entre 25 e 29 de agosto de 2002 na Universidade Federal de São Carlos, UFSCAR, em São Carlos-SP – ato em 27 de agosto.

Atuação em outros grupos a contar de meados da década 1970: Razão Negra, Tição, Semba Arte Negra, Associação Negra de Cultura. Integrante da Comissão Gaúcha de Folclore. Conselheiro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República – SEPPIR/PR, integrando, nesse órgão com status de ministério, o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial – CNPIR, órgão consultivo, período 2004-2006.

Alguns exercícios em texto teatral paradidático (cenas, montagens simples) e música popularesca. Poemas musicados por Haroldo Masi, Wado Barcellos, Aírton Pimentel, Luiz Wagner, Marco de Farias, Paulinho Romeu, Flávio Oliveira, Vera Lopes-Nina Fóla, Lessandro e, na Suécia, pela compositora Tebogo Monnakgotla."

domingo, 22 de janeiro de 2012

Reportagem sobre Rosario do sul no canal EPTV

Camping na Praia das Areias Brancas

Turismo
          Possui uma das maiores balneários de água doce do estado: A Praia das Areias Brancas, onde se localiza o Rio Santa Maria, cruzado pela Ponte Marechal José de Abreu a terceira maior do país, 1 772 metros. Muitos turistas argentinos e uruguaios visitam esta cidade no verão. Na Avenida Beira-Rio encontram-se inúmeros locais para lazer, como bares, restaurantes e boates. Há também uma área para a prática de esporte e um camping.

Folder da 1ª Gauderiada da Canção Nativa.(1983)


Música nativista

             É um gênero musical brasileiro característico do Sul do Brasil e que tem como temas principais o amor pelas coisas dos estados, pelo campo, pelo cavalo, pelos rios e pela mulher. A música nativista é construída em cima de um andamento mais lento e intimista, com letras em geral conotativas e metafóricas.

domingo, 15 de janeiro de 2012

30ª Gauderiada da Canção Gaucha (Janeiro/2012)



Finalistas na ordem de apresentação


01
O Pouso
Letra – Volmir Coelho e Othelo Caiaffo- Música- Volmir Coelho
Santana do Livramento
02
Romance da Dançadeira
Letra- Binho Pires e Tadeu Martins- Música- Erlon Péricles e Elton Saldanha
São Luiz Gonzaga e Porto Alegre

03
Açoita Cavalo
Letra – Gujo Teixeira- Música- Jarí Terres
Lavras do Sul e São Gabriel

04
Sentinela do Rio Grande
Letra- Diego Muller e Binho Pires- Música- Erlon Pericles
Canoas, São Luiz Gonzaga
Porto Alegre
05
Essas Meninas
Letra- Marcelo Domingues D’Àvila - Música- Tuny Brum
Santana do Livramento e
Santa Maria
06
Zaino Estrela
Letra – Claudio Souza- Música- Alexson Massagão
Dom Pedrito
07
A Guitarra e a Cordeona
Letra- Fabio Prates, Mauro Dias e Zeca Alves
Música- Fabio Partes, Lucas Nunes e Samuel Costa
Rosário do Sul, Santana do Livramento e santo Antônio das Missões
08
Pelas Tardes
Letra- Jorge Nicola Prado - Música- Leonardo Diaz Morales
Cruz Alta
09
Sebruna
Letra- Evair Suarez Gomez - Música- Juliano Gomes
Santana do Livramento
Porto Alegre
10
Milonga de Tantas Luas
Letra- Gujo Teixeira Música- Paulo Ricardo Savedra
Lavras do Sul
São Gabriel
11
As Nuvens que vem de Lá
Letra e Música- Sergio Roberto Vieira
Rosário do Sul
12
Retrucando a Saudade
Letra- Davi Teixeira – Música- Tchê Loco
Porto Alegre
São Gabriel
13
Alumbrados
Letra- Joel de Freitas Paulo - Música- Nirion Machado
Rosário do Sul

14
Levo a alma nos arreios (Musica Vencedora)
Letra Rafael Teixeira Chiapeta - Musica – Leonardo Diaz Morales
Cachoeira do Sul
Cruz Alta