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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Rio Santa Maria (foto gentilmente cedida pelo Sr João Alfredo Menna Barreto)

     Rio Santa Maria:
                Há vários anos, tem sido constatada a degradação da área abrangida pela bacia hidrográfica do rio Santa Maria, tanto pelo poder público quanto pelas populações que nela residem. Fez-se longo estudo da problemática através de representantes dos municípios interessados, por técnicos do Conselho de Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Sul e pela FEPAM, criando-se, destarte, em dezembro de 1994, o Comitê de Gerenciamento do Rio Santa Maria, cujo objetivo é a recuperação e aproveitamento racional dos recursos hídricos, revertendo as condições críticas do rio, como:
  • Retirada da mata ciliar;
  • Queima das formações arbóreo-arbustivas de campo;
  • Assoreamento do leito outrora navegável, com transbordamentos em épocas de cheia;
  • Existência de mais de 700 pontos de tomada de água por bombas de irrigação;
  • Inúmeros afluentes interrompidos por barragens sem planejamento;
  • Exploração intensa de areia nas margens e no leito dos rios;
  • Contaminação das águas por defensivos agrícolas e efluentes líquidos de diferentes origens (salienta-se a inexistência de dados sobre poluição das águas por substâncias químicas).
Os trabalhos previstos subdividir-se-ão em duas etapas, de acordo com os pontos em melhor estado de conservação, os pontos mais críticos, as recomendações e os procedimentos necessários aos objetivos do Comitê: a primeira abrange desde as nascentes do rio Santa Maria (em Dom Pedrito) e toda a área compreendida no Município de São Gabriel. A segunda etapa concerne aos Municípios de Rosário do Sul e Cacequi. No Município de Dom Pedrito, está prevista no projeto a construção de duas barragens nas cabeceiras do rio Santa Maria, cujas finalidades essenciais são a ampliação da área irrigável, bem como a regularização do volume de águas.
Principais vias hídricas da bacia do rio Santa Maria: rios Ibicuí da Armada, Cacequi, Ibicuí da Faxina, Santa Maria Chico, arroios Vacaquá, Saicã. Rio Ibirapuitã:
No território de Rosário do Sul, encontra-se a porção leste da Área de Proteção Ambiental (APA) do Ibirapuitã, iniciativa da Fundação Rio Ibirapuitã, organização não-governamental, abrangendo cerca de 318.000 hectares (nos municípios de Rosário do Sul, Alegrete, Quaraí e Santana do Livramento). Criada em 1976:
Em estudos e observações realizadas pelo IBAMA, localizaram-se 148 das 563 espécies de aves do Rio Grande do Sul, incluindo algumas em extinção, como o Gavião-bombachinha e a Águia-chilena, e mamíferos, como a Lontra, lobo-guará, Veado-campeiro, Mão-pelada, Bugio, Zorrilho, sorro, graxaim-do-campo, emas, entre outros. No Município de Rosário do Sul encontra-se a Serra do Caverá, lugar do qual a FURI mais reclama acerca de desmatamentos e queimadas em algumas de suas áreas.
Principais rios da bacia em Rosário do Sul: arroios Caverá, Caverazinho, Ibirapuitã-Chico.

2 comentários:

  1. No meio do rio os restos da super estrutura da chalana da Swift que transportava tropas até o porto da mesma no Ibicuy abaixo da casa de bombas, dai soltavam essas rezes que eram encerradas na invernada dos fundos, zona do aeroporto. Dias depois eram encaminhadas para os bretes da 'praia' de abate.
    Em primeiro plano os botes dos 'toreros' lenhadores que viviam do extrativismo de toras de lenha de mato para a venda na cidade. Hoje os ambientalistas e pessoas sem o menos conhecimento os acusam de desmatadores. Eles nunca desmataram, a sua atividade era extrativa, apenas catavam aquí e acolá, galhos secos ou meio verdolengos, caminhando horas e horas dentro dos matos, eles sempre tiveram a conci~encia que não deviam derrubar, sabiam que iam precisar novamente no futuro, por isso preservavam. Essa foi a primeira profissão de Rosário, tem 200 anos essa atividade: A própria história conta que:"Rosário do Sul nasceu em 1815 com a construção dos ranchos do barqueiro e dos 'canoeiros'"

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  2. No meio do rio os restos da super estrutura da chalana da Swift que transportava tropas até o porto da mesma no Ibicuy abaixo da casa de bombas, dai soltavam essas rezes que eram encerradas na invernada dos fundos, zona do aeroporto. Dias depois eram encaminhadas para os bretes da 'praia' de abate.
    Em primeiro plano os botes dos 'toreros' lenhadores que viviam do extrativismo de toras de lenha de mato para a venda na cidade. Hoje os ambientalistas e pessoas sem o menos conhecimento os acusam de desmatadores. Eles nunca desmataram, a sua atividade era extrativa, apenas catavam aquí e acolá, galhos secos ou meio verdolengos, caminhando horas e horas dentro dos matos, eles sempre tiveram a conci~encia que não deviam derrubar, sabiam que iam precisar novamente no futuro, por isso preservavam. Essa foi a primeira profissão de Rosário, tem 200 anos essa atividade: A própria história conta que:"Rosário do Sul nasceu em 1815 com a construção dos ranchos do barqueiro e dos 'canoeiros'"

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